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Construção civil abre 38 mil vagas e representa 28% dos empregos formais no país

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    Blog do Jobs
  • 18 de mar.
  • 2 min de leitura

Setor registra crescimento no início do ano e se destaca entre os maiores geradores de emprego no Brasil

Matéria publicada originalmente por Rafael Marko, Sinduscon-SP

A indústria da construção civil iniciou 2025 com um saldo positivo na geração de empregos. Segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o setor abriu 38.373 vagas com carteira assinada em janeiro, um aumento de 1,34% em relação a dezembro de 2024.


No acumulado dos últimos 12 meses, a construção civil gerou 101.414 empregos, com um crescimento de 3,63%. O setor foi responsável por 28% das 137.303 vagas criadas em todos os segmentos da economia no primeiro mês do ano.


Desempenho do setor em comparação com outras atividades

A construção civil foi o terceiro setor que mais gerou empregos em janeiro, ficando atrás apenas da indústria (+70.428 vagas) e dos serviços (+45.165 vagas). O setor superou a agropecuária (+35.754) e o comércio, que registrou um saldo negativo de 52.417 vagas.

No segmento de atividades imobiliárias, que inclui a incorporação de imóveis, foram abertas 931 vagas em janeiro, um aumento de 0,47% em relação a dezembro. No acumulado de 12 meses, o segmento gerou 6.814 empregos, com crescimento de 3,51%.


Estoque de empregos e desempenho por estados

Ao final de janeiro, a construção civil empregava 2.896.575 trabalhadores com carteira assinada em todo o país.


Os estados que mais contribuíram para a geração de empregos no setor foram:


São Paulo: 16.285 vagas

Santa Catarina: 4.756 vagas

Minas Gerais: 4.093 vagas

Paraná: 3.743 vagas

Goiás: 2.570 vagas

Bahia: 2.158 vagas

Mato Grosso: 1.252 vagas

Rio Grande do Sul: 1.206 vagas

Pernambuco: 1.048 vagas


Por outro lado, Acre, Amapá, Ceará, Maranhão e Pará registraram saldo negativo, com fechamento de vagas.


Perspectivas para o setor

De acordo com Yorki Estefan, presidente do SindusCon-SP, o aumento expressivo no número de empregos em janeiro era esperado. “Esse movimento reflete a reposição das vagas fechadas no final de 2024, quando muitos trabalhadores pedem demissão para passar o fim de ano em suas cidades de origem”, explicou.


Apesar do bom desempenho no início do ano, o setor ainda enfrenta desafios, como a alta dos juros e a redução do crédito, que podem impactar a geração de empregos ao longo de 2025.


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