No Estado de São Paulo, saldo entre admissões e demissões no setor ficou negativo
Matéria publicada originalmente por Rafael Marko, Sinduscon-SP – O setor da construção civil gerou 17.024 novos empregos em setembro de 2024, registrando um aumento de 0,57% em comparação ao mês anterior. Com isso, o acumulado de vagas no ano alcança 231.37 novos postos de trabalho, um crescimento de 8,42%. Nos últimos 12 meses até setembro, o setor adicionou 145.429 vagas, representando um crescimento de 5,13% no número total de empregos com carteira assinada.
No contexto de todos os setores econômicos, o saldo entre admissões e desligamentos gerou 247.818 empregos no Brasil em setembro, sendo que 6,9% desse montante se originaram na indústria da construção, conforme os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados em 30 de outubro pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Entre os setores, a construção ocupou a quarta posição na criação de empregos, ficando atrás de serviços (128.354 novas vagas), indústria (59.827) e comércio (44.622). O setor de agropecuária, por outro lado, encerrou 2.004 vagas no período.
No segmento de incorporação imobiliária, ligado ao setor de serviços, foram geradas 876 novas vagas em setembro, uma variação de 0,44% em relação ao mês anterior. O total de empregos no ano nesse segmento soma 6.338 (+3,27%), enquanto no acumulado de 12 meses o crescimento foi de 3,24%, com 6.276 novas vagas.
Estoque de empregos na construção
Ao final de setembro, o setor de construção contava com um total de 2.979.406 trabalhadores registrados em carteira no Brasil, de acordo com os dados do Caged.
Destaques por Estado
São Paulo apresentou saldo negativo (-206 vagas) no setor da construção em setembro, impactado pela escassez de mão de obra qualificada. Em contrapartida, os Estados com maior número de contratações foram: Bahia (2.167 novas vagas), Pará (2.057), Paraná (2.045), Rio de Janeiro (1.395), Rio Grande do Sul (1.361), Pernambuco (1.300), Minas Gerais (1.238), Distrito Federal (1.202), Goiás (1.146) e Rio Grande do Norte (1.021). Alguns Estados, além de São Paulo, também registraram redução no número de empregos, incluindo Rondônia, Amazonas, Piauí e Mato Grosso do Sul.