Setor da construção cria 40,8 mil empregos em fevereiro e mantém crescimento
- Blog do Jobs
- 22 de abr.
- 2 min de leitura
Com saldo positivo de 40.871 vagas de emprego, o setor mostra resiliência e consolida sua recuperação, impulsionado por lançamentos imobiliários e obras de infraestrutura

Matéria publicada originalmente por Agência CBIC
O mercado de trabalho na construção civil apresentou desempenho robusto em fevereiro de 2025, com a criação de 40.871 vagas formais, segundo dados divulgados pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Este é o melhor resultado em 13 meses, superando o saldo de janeiro (38.541 vagas) e ficando próximo ao recorde de janeiro de 2024 (47.079 postos).
Desempenho por segmentos
A análise por segmentos revela que:
Edifícios liderou com 16.562 vagas (40,52% do total)
Serviços Especializados criou 14.411 oportunidades (35,26%)
Infraestrutura contribuiu com 9.898 postos (24,22%)
“Esse crescimento multifacetado reflete tanto o aquecimento do mercado imobiliário quanto os investimentos em obras públicas”, explica Ieda Vasconcelos, economista-chefe da CBIC.
Destaques regionais
No recorte estadual, os maiores geradores de empregos foram:
São Paulo (11.399 vagas)
Minas Gerais (5.785)
Paraná (3.333)
Santa Catarina (3.320)
Rio de Janeiro (3.006)
Entre as cidades, São Paulo/SP se destacou com 5.156 novas contratações, seguida por Belo Horizonte/MG (2.255) e Rio de Janeiro/RJ (1.216).
Perspectivas e desafios
O setor acumula 79.412 vagas criadas em 2025, com tendência de crescimento sustentado pelos:
Aumento de 18,6% nos lançamentos imobiliários em 2024
Crescimento de 20,9% nas vendas do setor
Investimentos contínuos em infraestrutura
“O ciclo produtivo da construção civil é longo, o que garante efeito prolongado dessa geração de empregos”, complementa Vasconcelos. A especialista ressalta ainda a necessidade de qualificação profissional para atender à demanda crescente por mão de obra especializada.
Com 2.937.469 trabalhadores formais em fevereiro – aumento de 3,8% ante 2024 -, a construção civil consolida seu papel como um dos principais motores da economia brasileira, responsável por cerca de 6% do PIB nacional.