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Clima e satisfação: o que as empresas da construção civil ainda não estão ouvindo

  • Foto do escritor: Blog do Jobs
    Blog do Jobs
  • 28 de out.
  • 3 min de leitura

Burnout, desmotivação, equipes desconectadas e gestores perdidos com os resultados das pesquisas. Tudo isso tem a mesma raiz: a falta de escuta genuína dentro das empresas.

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Nos últimos anos, o número de afastamentos por síndrome de Burnout cresceu de forma alarmante no Brasil — e o setor da construção civil não ficou imune.

Canteiros de obras, escritórios de engenharia e empresas de projetos vivem sob prazos curtos, alta cobrança e metas intensas. O problema é que, quando a rotina se torna cronicamente exaustiva, as pessoas deixam de ver sentido no trabalho.


Do outro lado, gestores se queixam da falta de engajamento, do “desinteresse” das equipes e da rotatividade.


Mas poucos se perguntam: o que esses números estão tentando me dizer?


Pesquisas de Clima e Satisfação: o termômetro da saúde organizacional


Pesquisas de Clima e de Satisfação não são modismo de RH. Elas são o termômetro que mede o que não aparece nos relatórios de produtividade: o nível de pertencimento, confiança e motivação das pessoas.


São ferramentas que revelam se a empresa é, de fato, um bom lugar para se trabalhar ou apenas um bom lugar para passar o dia.


Mas o que muitas empresas ainda não entenderam é que pesquisar não é o suficiente.

O valor real está no que é feito com as respostas.


De nada adianta aplicar uma pesquisa se o resultado for guardado em uma planilha.

Quando o colaborador sente que sua opinião foi pedida apenas por formalidade, ele se fecha.


E isso é ainda mais grave em setores tradicionais, como o da construção civil, onde falar sobre emoções, cultura e satisfação ainda é visto por alguns como “perda de tempo”.


Escutar exige maturidade emocional e estratégia.

Exige olhar para as respostas sem julgamento, identificar padrões e agir com coerência.

Um resultado negativo não é um fracasso, é um diagnóstico.


Para que a escuta seja verdadeira, o anonimato precisa ser garantido.

Quando as pessoas têm medo de se expor, as respostas são editadas, os problemas são mascarados e o retrato da empresa perde nitidez.


Por isso, ter uma consultoria externa conduzindo o processo faz toda diferença: ela garante neutralidade, confiança e uma leitura isenta dos dados.

O olhar de fora permite enxergar o que quem está dentro não vê e traduzir números em ações.


Como e quando fazer uma pesquisa de clima?


  • Periodicidade: o ideal é realizar ao menos uma pesquisa ampla por ano, com pulse checks curtos (mini-pesquisas) trimestrais.

  • Formato: perguntas objetivas e diretas, com espaço para comentários abertos.

  • Análise: buscar padrões, não exceções.

  • Ação: criar planos de melhoria e comunicar à equipe o que será feito com base nas respostas.


Não há nada mais desmotivador do que responder uma pesquisa e nunca ver mudança.

A credibilidade da empresa depende da coerência entre ouvir e agir.


Clima e cultura: os verdadeiros pilares do engajamento


O engajamento não nasce de um bônus, mas do sentimento de pertencer a algo maior.

Empresas que conseguem isso não são as que fingem perfeição, mas as que assumem vulnerabilidades e evoluem com transparência.


No setor da construção civil, onde a pressão e a rotatividade são altas, cultivar um bom clima organizacional é o que separa empresas sustentáveis de empresas exaustas.


O olhar do LigaJobs


No LigaJobs, acreditamos que ouvir é uma das formas mais poderosas de construir.

Ajudamos empresas da construção civil a planejar, conduzir e interpretar Pesquisas de Clima e de Satisfação, com metodologias que equilibram técnica e sensibilidade.


Nosso papel vai além da coleta: transformamos dados em direcionamento estratégico, conectando gestão, cultura e resultados reais.


Porque, no fim, o que mais compromete o futuro de uma empresa não é o que as pessoas dizem — é o que elas deixam de dizer.

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