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Setembro é um mês de luz sobre um tema que por muito tempo viveu nas sombras: a saúde mental. Mas a verdade é que a urgência do cuidado vai muito além da cor da campanha. Está nos números, nas ausências silenciosas, nos pedidos de desligamento e no rendimento que vai se apagando aos poucos.

Com 3 milhões de trabalhadores formais e outros 5 milhões na informalidade, o setor da construção civil está pressionando por mudanças na legislação trabalhista. O objetivo? Enfrentar a informalidade, modernizar relações de trabalho e preparar equipes para a revolução tecnológica que já começou.

Uma pesquisa nacional revelou que 50% das demissões no ano passado aconteceram por falhas comportamentais. O dado acende um alerta importante: o profissional que não sabe conviver, não se mantém. E as empresas que não sabem lidar com isso, perdem ainda mais.

Com a idade média dos trabalhadores em alta e dificuldades para atrair jovens, o setor da construção civil precisa rever sua imagem, práticas e estratégias de gestão para garantir renovação e crescimento sustentável.

A falta de profissionais qualificados já não é exclusividade do canteiro de obras. Empresas do setor enfrentam dificuldades para contratar do operacional ao C-level — e isso ameaça a sustentabilidade do crescimento.

Com apenas 6% dos universitários em cursos de engenharia, setor da construção civil sente impacto da escassez de profissionais qualificados.

Durante a Expo Edif da Fatec-SP, o LigaJobs conduziu uma palestra sobre empregabilidade para alunos de Construção Civil, com dicas práticas sobre currículo, LinkedIn, entrevistas e posicionamento profissional.

Entenda os desafios e oportunidades na relação entre o setor da construção civil e a nova geração de profissionais.

Pense bem: será que o chamado "conflito de gerações" depende exclusivamente da idade? Acho que não.

Dia 17 de Novembro foi Dia do Estudante, e o que melhor do que falar sobre o futuro da construção civil?