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A Construção Civil movimentou R$ 484 bilhões em 2023. Mas quem vai sustentar esse crescimento?

  • Foto do escritor: Blog do Jobs
    Blog do Jobs
  • 22 de jul.
  • 3 min de leitura

O setor segue forte. Mas por trás dos números bilionários, há um setor em transformação e um alerta claro: a nova era da construção exigirá muito mais do que técnica. Vai exigir pessoas preparadas para um mercado cada vez mais complexo, segmentado e estratégico.

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A construção civil brasileira faturou R$ 484,2 bilhões em 2023, segundo o IBGE.Mas o que realmente importa nesse número não é a cifra. É o que ela esconde.


O setor cresceu, sim. Empregou 2,5 milhões de pessoas. Movimentou a economia. Pagou R$ 89,6 bilhões em salários e retiradas.Mas enquanto os holofotes miram o faturamento, a base que sustenta esse crescimento está cada vez mais pressionada e instável.


A construção mudou. Mas a gestão de pessoas continua atrasada.


Segundo os dados, os serviços especializados saltaram de 17,8% para 24% da fatia do setor em menos de 10 anos — a maior proporção da série histórica iniciada em 2007.

Isso mostra um mercado mais fragmentado, mais técnico, mais exigente.

Ao mesmo tempo, a construção de edifícios perdeu espaço. A infraestrutura também. O jogo virou.


Agora, a pergunta que precisa ser feita: as empresas estão preparadas para esse novo modelo?

Porque a estrutura de custos continua praticamente a mesma.

Quase 50% do investimento vai para mão de obra. E ainda assim, o setor sofre para encontrar profissionais com o mínimo de preparo técnico e comportamental.


Não é sobre falta de talento. É sobre ausência de estratégia.


A cada semana, recebemos relatos de empresas com obras paradas por falta de gente.

De escritórios com dificuldade para contratar engenheiros, técnicos e líderes que saibam operar em um mercado mais segmentado e dinâmico.

De RHs que recrutam no escuro, sem planejamento, e perdem bons profissionais porque a cultura interna não sustenta o que foi prometido na entrevista.

O setor está pedindo um novo tipo de profissional, mas ainda opera com métodos antigos para atraí-lo, desenvolvê-lo e retê-lo.


Não dá para crescer com base fraca.


A construção civil brasileira vive uma contradição silenciosa: cresce no topo, mas sem cuidar da fundação.

E, como sabemos, não há obra que se sustente sem base sólida.


A mudança no perfil do setor exige:

  • RHs mais estratégicos e preparados para dialogar com a liderança;

  • Programas de desenvolvimento técnico e comportamental alinhados ao novo mercado;

  • Investimento contínuo em formação, sucessão e liderança;

  • Visão de longo prazo para retenção, cultura e clima.


Estamos falando de um setor que movimenta quase meio trilhão de reais. Mas que ainda perde talentos por não saber gerir gente.


É duro dizer, mas precisa ser dito.

Ainda há empresas tratando gestão de pessoas como um custo inevitável, e não como a engrenagem principal de um negócio que depende 50% da sua força de trabalho para operar.


O recado dos números é claro:

Não é mais sobre erguer prédios. É sobre erguer equipes, lideranças e cultura.

Não é mais sobre contratar rápido. É sobre construir times capazes de sustentar um modelo que muda todos os anos.

Não é mais sobre cargos. É sobre competências.

E isso exige que os gestores olhem para o RH como um centro estratégico, não como uma área de apoio.


No LigaJobs, somos especialistas em olhar para a base da construção — que são as pessoas.

Ajudamos empresas a recrutar com mais estratégia, formar com mais eficácia e reter com mais inteligência.

Se o seu negócio quer crescer de forma sustentável, é hora de revisar a fundação.

👉 Fale com o time do LigaJobs e vamos juntos estruturar um RH à altura do setor que mais movimenta a economia do Brasil.


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