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Trabalho híbrido, liderança empática e cultura forte: o novo RH da construção já começou

  • Foto do escritor: Blog do Jobs
    Blog do Jobs
  • 18 de ago.
  • 4 min de leitura

Flexibilidade, experiência do colaborador e foco em competências estão transformando a forma como empresas da construção civil contratam, lideram e retêm suas equipes. Mesmo em um setor tradicional, a mudança é inevitável — e quem entender isso primeiro, sai na frente.


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Por muito tempo, a construção civil parecia imune às transformações que vinham acontecendo no mundo corporativo.


Enquanto outros setores avançavam com modelos híbridos, programas de cultura e gestão voltada para pessoas, a construção mantinha sua lógica rígida, focada em produtividade e técnica. Mas 2025 está deixando claro: esse cenário mudou.

E quem ainda não percebeu, vai sentir no time, no clima e nos resultados.


O fim da resistência: o RH da construção está mudando


Mesmo em um setor tradicional, com atividades majoritariamente presenciais e foco operacional, novas formas de organizar o trabalho estão se consolidando — especialmente entre empresas que buscam atrair e manter talentos qualificados em áreas técnicas, administrativas e de apoio.


Em 2025, o modelo híbrido já é realidade em muitos escritórios de engenharia, setores de projetos, orçamentos, planejamento, comercial e até em áreas técnicas que se tornaram parcialmente digitais. Equipes trabalham de forma distribuída, combinando presença física com home office, visitas em campo e uso de tecnologias para manter a produtividade e a comunicação fluida.


A flexibilidade deixou de ser “mimo” e passou a ser recurso estratégico para engajar e reter talentos, especialmente os mais jovens, que não enxergam sentido em ambientes rígidos e hierarquizados.


Gestão por confiança: a liderança também precisa evoluir


Com a descentralização do trabalho, líderes que controlam tudo de perto perderam espaço. O novo modelo exige lideranças preparadas para confiar, escutar, orientar com clareza e inspirar times diversos e autônomos.


Empresas que investem na formação de líderes empáticos, comunicativos e colaborativos percebem rapidamente os impactos: clima melhor, redução de conflitos, retenção de talentos e mais responsabilidade distribuída.


A liderança técnica continua sendo importante, claro. Mas ela sozinha já não basta. O setor precisa de líderes que saibam conduzir pessoas, não apenas processos.


Experiência do colaborador virou prioridade


Outra mudança que vem ganhando força em 2025 é o foco na experiência do colaborador — o famoso employee experience.


Isso significa criar ambientes mais acolhedores, processos internos mais claros, rituais de escuta ativa, comunicação interna mais humana e benefícios que façam sentido na prática.


Muitas empresas da construção ainda oferecem apenas o “pacote básico” de salário, vale-transporte e alimentação. Mas quem quer se tornar competitivo precisa ir além: plano de carreira, treinamentos reais, reconhecimento, cultura viva e senso de pertencimento são o que fidelizam profissionais hoje.


E tudo isso se aplica ao canteiro de obras, sim. Afinal, quem está na linha de frente também quer ser valorizado, ouvido e desenvolvido.


Competência acima de diploma: uma nova forma de contratar


Outra virada relevante: as empresas estão contratando menos por títulos e mais por competências.


Em um setor que sempre valorizou o “tempo de obra” ou a formação técnica clássica, o foco agora começa a se voltar para outras perguntas:

  • Essa pessoa sabe resolver problemas no campo?

  • Ela se comunica bem com o time?

  • Tem iniciativa? Aprende rápido?

  • Consegue liderar pessoas com respeito e clareza?


Essas competências não estão em um certificado, mas são cada vez mais decisivas no dia a dia.

É por isso que construtoras, incorporadoras e escritórios de engenharia vêm revendo seus critérios de recrutamento, promovendo testes práticos, avaliações comportamentais e entrevistas mais humanas.


Tecnologia como aliada da gestão de pessoas


A tecnologia, que antes ficava restrita aos projetos, agora chegou à gestão de pessoas.

Soluções como plataformas de feedback contínuo, avaliação de clima, onboarding digital e até uso de IA para cruzar indicadores de desempenho com comportamento vêm ganhando espaço, inclusive em empresas de médio porte.


Essas ferramentas ajudam a tomar decisões com base em dados, acompanhar a evolução da equipe e identificar riscos de rotatividade com antecedência. Mas, para funcionar, precisam estar aliadas a uma cultura forte e humanizada.


O desafio da construção: equilibrar tradição e inovação


Tudo isso aponta para um cenário claro: a construção civil está passando por uma transformação silenciosa na forma de liderar, contratar, engajar e desenvolver pessoas.

E o desafio não é eliminar o que funcionou até aqui, mas sim equilibrar tradição com inovação.


O setor precisa continuar sendo firme, técnico e orientado para a entrega. Mas também precisa ser mais flexível, inclusivo, comunicativo e humano.

É esse equilíbrio que vai definir as empresas que crescerão de forma sustentável nos próximos anos.


Conclusão: o futuro da construção não será comandado por quem comanda, mas por quem conecta


A gestão de pessoas em 2025 não é mais sobre hierarquia e controle. É sobre influência, cultura, clareza e confiança.


Empresas que liderarem essa transformação — ainda que de forma gradual — vão se tornar mais atrativas, mais produtivas e mais fortes no longo prazo.


A construção civil está mudando. O seu RH já começou a acompanhar?


No LigaJobs, ajudamos empresas da construção a repensarem sua gestão de pessoas, adaptando práticas de RH ao que o mercado realmente valoriza hoje.

Se sua empresa quer evoluir sem perder a essência, e construir uma cultura forte, estratégica e humana, fale com a gente.

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