Gestão de pessoas não é custo: é o que evita a sua empresa de perder dinheiro
- Blog do Jobs
- 7 de out.
- 2 min de leitura
Muitos empreendedores acreditam que contratar alguém para cuidar do RH é um luxo reservado às grandes empresas. Mas a verdade é que a ausência de uma gestão de pessoas estruturada custa caro — e o preço vem em forma de alta rotatividade, equipes desmotivadas e resultados que nunca se sustentam.

Quem empreende no setor da construção civil sabe o que é acumular funções: negociar com fornecedores, resolver imprevistos na obra, cobrar prazos, atender clientes e, ainda por cima, entrevistar candidatos.
Mas quando o dono assume sozinho o papel de RH, algo importante se perde no caminho: a estratégia.
Entrevistas são feitas às pressas, contratações acontecem por afinidade e desligamentos viram rotina. E tudo isso, mesmo sem intenção, cria um ciclo caro e desgastante.
Segundo o Sebrae, o custo médio de substituir um colaborador no Brasil pode chegar a três vezes o valor do salário mensal. Isso inclui o tempo de recrutamento, o treinamento e a queda de produtividade.
Quando o gestor conduz entrevistas de forma ríspida ou sem preparo, o impacto não é apenas na imagem da empresa, mas também na confiança do candidato. Mesmo inconscientemente, o processo transmite a cultura do negócio.
Se o primeiro contato com a empresa já é confuso, a tendência é que o colaborador entre desmotivado — e saia rápido.
É aqui que entra a diferença entre recrutar pessoas e estruturar um processo de gestão de pessoas.
Um RH estratégico não existe apenas para contratar. Ele garante que:
As expectativas estejam alinhadas antes da contratação.
O onboarding (integração) aconteça com clareza.
O colaborador entenda o propósito da empresa.
A comunicação entre gestor e equipe flua.
E, quando necessário, o desligamento aconteça de forma respeitosa e assertiva.
Esses passos simples reduzem o turnover, aumentam a retenção e fortalecem a reputação da marca.
Na construção civil, onde os prazos são curtos e os projetos intensos, a rotatividade é um dos maiores vilões da produtividade.
Cada demissão representa uma perda de ritmo, um atraso, uma quebra de confiança dentro da equipe.
Empresas que tratam o RH como um investimento têm resultados diferentes. Elas conseguem reter talentos, formar líderes e reduzir custos de maneira sustentável.
E o que é melhor: conseguem tempo para o dono voltar a exercer o papel que realmente importa — liderar o crescimento do negócio, e não apagar incêndios.
O papel do LigaJobs nesse movimento
A missão do LigaJobs é justamente essa: ajudar pequenas e médias empresas da construção a enxergarem a gestão de pessoas como pilar de crescimento.
Não se trata de criar um departamento burocrático, e sim de estruturar processos que tornem sua empresa mais humana, organizada e rentável.
Porque no fim das contas, o investimento em pessoas sempre custa menos do que a perda de talentos.